Matéria Mente Leve

COMO CONTROLAR A ​ANSIEDADE NO PAÍS MAIS ​ANSIOSO DO MUNDO?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) liberou uma pesquisa, feita em 2019, que trazia um dado alarmante para o Brasil. 18,6 milhões de brasileiros, quase 10% da população, conviviam com o transtorno de ansiedade em 2019. Este é o maior número de pessoas com a doença em um país no mundo.


Contudo, nem sempre a ansiedade é tão preocupante assim. Primeiramente, é vital entender que a ansiedade é uma emoção natural e necessária do corpo humano. Em situações de risco ou que exigem um maior cuidado ou atenção, é um mecanismo de “alarme” muito importante para que a gente sobreviva, e tem funcionado muito bem desde os tempos primitivos.


O problema é que, a partir de alguns “gatilhos”, nossa ansiedade pode se tornar desproporcional. É assim que diagnosticamos transtornos de ansiedade, por exemplo.

Uma outra pesquisa, da Universidade de São Paulo (USP), foi feita em 2021 – ou seja, durante a pandemia do coronavírus – e confirmou o que já vinham dizendo os médicos psiquiatras, psicólogos e terapeutas sobre o aumento da ansiedade durante a pandemia.


De acordo com a pesquisa, o Brasil lidera com mais casos de ansiedade (63%) e depressão (59%), sendo o primeiro na lista de onze países em relação ao número de casos. Isso mostra que o período de isolamento e desconhecimento em relação ao futuro piorou a nossa saúde mental, mas poucas pessoas buscaram o tratamento adequado para a ansiedade.

Quais são os sinais e sintomas da ansiedade?


É comum que a ansiedade traga tremores, respiração ofegante, palpitação cardíaca e ​preocupação intensa. Contudo, ela pode se tornar um problema quando o sentimento de ​ansiedade vem sem que haja uma situação real de perigo, agindo de forma disfuncional.


Uma Campanha da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial ​(ABORL-CCF) alerta, ainda, sobre a tontura como um sintoma da ansiedade. “A tontura ​precisa ser investigada sempre para a gente entender [o que provoca este sintoma] já que ​ela é um aviso que o corpo está dando de que as coisas não estão equilibradas”, disse ​Jeanne Oiticica, do Departamento de Otoneurologia da associação, quando entrevistada ​pela Agência Brasil.


Se você ainda não tem certeza se o seu nível de ansiedade é saudável ou não, observe se ​essas situações são comuns a você:

  • Acha que tudo é perigoso ou arriscado.
  • Sempre pensa que a pior das possibilidades vai se tornar real, em especial quando a ​situação é relevante.
  • Tensão muscular.
  • Contração involuntária da musculatura, especialmente a dos ombros e pernas. Você ​nota com frequência que está com dor muscular sem ter exercitado aquela parte do ​corpo.
  • Apetite desregulado - muita fome ou nenhuma fome.
  • Sente a necessidade de “afogar as mágoas” com a comida, especialmente doces, ou ​perde o apetite por uma sensação de “nó na garganta”.
  • Sono desregulado - dorme demais ou dorme muito pouco, com sono entrecortado ​e/ou pesadelos.
  • Inquietação mental ou inquietação constante.

Assim como ocorre com o apetite, pessoas com transtornos de ansiedade podem ter ​dificuldade para dormir ou podem apresentar excesso de sono. Os neurotransmissores ​ativados pela ansiedade são os mesmos que usamos em situações de perigo. Como ​resultado, não há um descanso mental.


Um outro sinal de que a ansiedade não está em níveis saudáveis é quando a pessoa deixa ​de fazer algo para evitar essa emoção. Por exemplo: desmarcar de última hora um ​encontro que causou ansiedade por dias, ou não ir apresentar um trabalho acadêmico por ​medo de julgamentos e piadas. O pior é que isso gera um ciclo: quanto menos a ansiedade ​é enfrentada, menos o cérebro consegue entender que aquela situação não é perigosa.


Assim, da próxima vez que a situação surgir, ela vai gerar ainda mais ansiedade. No ​entanto, as situações não são as únicas causas da ansiedade. Abusos de substâncias, ​traumas e maus hábitos de vida (como dormir pouco ou não se alimentar bem) contribuem ​muito para o surgimento de transtornos dessa emoção natural.

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Existe mais de um tipo de ansiedade?


Existem muitos transtornos de ansiedade. Afinal, há um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam a Síndrome Ansiosa. Eles podem caracterizar Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Ansiedade Social, Transtorno do Pânico, dentre outros tipos de Transtorno.


Claro, existe, ainda, a ansiedade saudável. Como já falamos antes, este seria o nível natural e esperado de ansiedade, que surge com sintomas leves quando alguma coisa do futuro nos assusta e nos tira da zona de conforto. Este é o nível almejado para que a nossa saúde mental esteja em dia.


Em qualquer um dos casos de transtornos de ansiedade, as primeiras medidas de tratamento englobam, geralmente, um sono de qualidade, uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. Em alguns casos, no entanto, todos esses cuidados não são suficientes para que a pessoa conviva de uma forma saudável com a ansiedade.


Nenhuma medida pode ou consegue substituir o apoio profissional em Transtornos de Ansiedade. Mesmo nos casos em que não há prescrição de remédios, a terapia e a psiquiatria são vitais para que a pessoa consiga lidar com as crises e, quando possível, acabar com elas por completo.

A psiquiatria é bem mais do pensam:

A procura por um psiquiatra é um tabu para grande parte das ​pessoas. E isso acontece por uma ideia errada de que a ​psiquiatria é “coisa de gente doida” ou “para enfiar um monte ​de remédio na pessoa”.

Essa crença ultrapassada faz com que milhares de pessoas não ​busquem a ajuda profissional que pode dar um fim a ​sofrimentos e transtornos mentais, como ansiedade, ​depressão e bipolaridade.

A frustrated crying woman holds palms in her face at a session with a male psychologist. Mature gray-haired psychotherapist talking to a female patient with depression and neurosis. Unbalanced psyche.

O psiquiatra é um médico especializado no estudo, diagnóstico e tratamento ​de transtornos mentais como ansiedade, depressão, dependência química, ​transtorno obsessivo compulsivo, entre outros. O principal objetivo do ​psiquiatra é equilibrar a saúde mental do paciente com sua saúde física.”

O psiquiatra possui várias vertentes de especialização, como psiquiatria infantojuvenil, ​psicogeriatria, psiquiatria forense e interconsulta em hospitais. Além disso, o psiquiatra é o ​único profissional focado em transtornos mentais que pode prescrever medicações. Mas ​isso não quer dizer que prescrever remédios é tudo o que ele faz..

side view of rows of medicines on a shelf

Os psiquiatras muitas vezes indicam medicações por ​certos períodos para auxiliar no bem estar do paciente. ​Porém, isso não é uma regra. Há muitos transtornos que ​não precisam do uso de medicação e podem ser ​resolvidos através de conversa e indicações de cuidado ​com a saúde mental. O profissional vai avaliar o caso e ​decidir, em conjunto com o paciente, a melhor forma de ​agir.

Além disso, vale lembrar que os remédios psiquiátricos não têm o intuito de serem de uso ​contínuo, mas sim ser uma fonte extra e temporária que ajude o paciente a melhorar ainda ​mais. Ou seja, a ideia é que o uso do remédio ocorrerá junto com estratégias de controle de ​ambiente, comportamentos e outras formas alternativas de contornar o que vem causando ​sofrimento.

A psiquiatria vai muito além da ​medicação:

Geralmente, o início do tratamento de transtornos nas ​funções psíquicas se faz por um psicólogo. Contudo, ​quando há a necessidade de uma atuação mais profunda ​e de ordem neurobiológica, o psicólogo indica ao ​paciente que busque um psiquiatra também. Por isso, é ​importante desfazer os estigmas na área da Psiquiatria e ​entender que são profissionais complementares.

Flatlay Shot of Assorted Medicines

É essencial entender que o trabalho de um psiquiatra não engloba o de um psicólogo. Suas bases são diferentes, por mais que tenham um mesmo foco em vista. Além disso, durante a formação dos psiquiatras, há um treinamento para se ter empatia e respeito pelos pacientes. Como resultado, são capazes de ouvir sem julgamento. Ou seja, costumam ser bem receptivos, ao contrário do que muitas pessoas pensam.


Para que os psiquiatras trabalhem com sucesso com os pacientes, eles precisam ter empatia. Isso é o que se chama de tratamento humanizado e é um dos diferenciais da Mente Leve. Aqui fazemos questão que todos os psiquiatras da Mente Leve tenham calma, paciência e que ouçam de forma ativa os seus pacientes.


Além disso, os psiquiatras da Mente Leve focam em ações e resultados. Mesmo que algum trauma ou causa genética seja responsável pelo seu Transtorno da Ansiedade, ele não vai ser o foco da sua sessão de psiquiatria – a não ser que você queira.


Na Mente Leve, a gente foca em como conseguir te livrar do que você quer se libertar. Clique no botão abaixo e conheça o tratamento humanizado e sem preços abusivos que pesam no bolso: